mostrar-me todo e real a ela,
abrir à volúpia uma janela,...
o portão, a porta, a casa inteira,
até que se fizesse verdadeira,
alojando-se confortável ao coração.
E por ser assim profunda, então,
toda palavra se tornando obsoleta,
a felicidade fazendo-se completa;
mergulhados os corpos no silêncio,
faríamos amor, como hoje penso:
a paixão elevada, além da poesia
A prática conduzir-nos-ia ao cansaço
e este, ao mais perfeito deleite:
vê-la dormir, tal anjo ao abandono;
instante em que,... atrevido,
eu pararia o universo,
só pra evitar que alguma luz distante
pudesse, talvez, incomodar seu sono.
André L. Soares
Um comentário:
Paulo, boa noite.
Muito obrigado por postar meu poema, aqui em seu belo blog.
Sucesso pra você, hoje e sempre.
Grande abraço!
André L. Soares.
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